Além do pedido de CPI, o parlamentar também protocolou um requerimento de informação (RIC 867/2025) endereçado ao ministro da Previdência Social, Carlos Roberto Lupi

Allan Garcês autor do requerimento para criação de CPI da Previ
O deputado federal Allan Garcês (PP/MA) protocolou um requerimento para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) destinada a investigar o resultado negativo de R$ 14 bilhões registrado no Plano 1 do Fundo de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) entre janeiro e novembro de 2024. A proposta tem como objetivo apurar as causas desse déficit bilionário e os possíveis prejuízos aos trabalhadores e ao mercado de previdência complementar.
Além do pedido de CPI, o parlamentar também protocolou um requerimento de informação (RIC 867/2025) endereçado ao ministro da Previdência Social, Carlos Roberto Lupi, solicitando esclarecimentos sobre as causas do rombo de R$ 14 bilhões no plano de previdência.
O Tribunal de Contas da União (TCU) já aprovou, com urgência, uma auditoria para analisar as perdas bilionárias na Previ. O ministro Walton Alencar Rodrigues, responsável pelo pedido, ressaltou que os resultados de 2024 geram “gravíssimas preocupações”.
O parlamentar destacou a importância da CPI para proteger os direitos dos trabalhadores e aposentados, que dependem dos recursos administrados pela Previ.
“É fundamental investigar esse prejuízo bilionário e evitar que os trabalhadores sejam prejudicados no futuro. A transparência e a responsabilidade na gestão desses fundos são essenciais para manter a confiança no sistema de previdência complementar”, afirmou Garcês.
Comissão Parlamentar de Inquérito
A CPI, composta por 27 membros titulares e igual número de suplentes, terá 120 dias para investigar o caso. Além de esclarecer os fatos, a comissão busca restabelecer a confiança da sociedade nas entidades de previdência e proteger os trabalhadores que contribuem mensalmente com seus salários para garantir um futuro digno.
Vale lembrar que, em 2012, a CPI dos Fundos de Pensão revelou esquemas de corrupção envolvendo a Funcef (Caixa Econômica Federal), o Postalis (Correios), a Petros (Petrobras) e a própria Previ, resultando em um prejuízo de R$ 6,62 bilhões. Agora, o rombo é ainda maior, o que reforça a necessidade de investigação rigorosa para responsabilizar os culpados e evitar novos prejuízos ao patrimônio dos trabalhadores brasileiros.
Assessoria de Imprensa – Deputado Allan Garcês